
A futura Linha 16-Violeta do metrô, apelidada de “Linha dos Parques”, promete revolucionar a mobilidade urbana em São Paulo, ao mesmo tempo em que aproxima a população das áreas verdes da cidade. Com 32 quilômetros de extensão e 25 estações, essa nova linha conectará a zona leste à zona oeste em apenas 30 minutos, facilitando o acesso a parques icônicos como o Ibirapuera, o Parque da Aclimação, o Parque da Independência e o Parque Ceret.
A expectativa é que a linha transporte 18 milhões de passageiros por mês, integrando-se de forma estratégica a outras linhas de metrô e trens metropolitanos, como a Linha 1-Azul, Linha 2-Verde, Linha 4-Amarela, entre outras, além de oferecer conexão com importantes terminais de ônibus.
Essa iniciativa faz parte do programa SP nos Trilhos, que visa expandir a rede ferroviária e integrar melhor as regiões da cidade, investindo mais de R$ 190 bilhões em projetos como trens intercidades (TICs), trens metropolitanos e VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos).
Parques em destaque na rota
A proposta da Linha 16 não se limita à mobilidade. Ela tem como foco a sustentabilidade, com estações próximas a parques que incentivam o uso do transporte público e a conexão com a natureza.
Estação Parque da Aclimação: Próxima ao Parque da Aclimação, conhecido pela biodiversidade e infraestrutura para lazer, como playgrounds e campos de futebol.
Estação Parque do Ibirapuera: O principal cartão-postal verde de São Paulo será mais acessível. O Ibirapuera, famoso por suas atrações culturais, como o Museu Afro Brasil e o Planetário, terá a mobilidade otimizada com a nova estação.
Estação Parque Independência: Além de abrigar o Museu do Ipiranga e o Monumento à Independência, o parque oferece áreas para esporte, lazer e acessibilidade para todos os visitantes.
Estações Regente Feijó/Anália Franco: Essas estações facilitarão o acesso ao Parque Ceret, com suas quadras esportivas e a maior piscina pública da América Latina.
Benefícios para São Paulo
A Linha 16 será um marco na infraestrutura da cidade. Além de encurtar distâncias, ela promete reduzir o tráfego de veículos, incentivar o transporte coletivo e oferecer novas oportunidades de lazer. O projeto também destaca a preocupação com a preservação ambiental, promovendo o uso consciente dos recursos urbanos e aproximando os paulistanos das áreas verdes, essenciais para a qualidade de vida.
Com um investimento estimado em R$ 38,4 bilhões, a linha será concedida à iniciativa privada por 30 anos, com um prazo de 8 anos para construção e 22 anos para operação. A expectativa é beneficiar mais de 226 milhões de passageiros por ano, conectando Cidade Tiradentes, na zona leste, à Oscar Freire, na zona oeste.
Essa nova fase da mobilidade paulistana reflete o compromisso da cidade em oferecer soluções modernas e sustentáveis, tornando São Paulo mais conectada, acessível e verde para todos.